Cigarros eletrônicos
- Clínica Due
- 25 de ago. de 2020
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Foto: Istock Getty Images
Tendo surgido em 2007, os e-cigarettes/vapers, como o JUUL, tem sido cada vez mais utilizados por adolescentes em todo o mundo. Nos Estados Unidos, seu consumo por alunos do ensino médio passou de 12% em 2017 para 28% em 2019.
Os dispositivos, vendidos pela internet, são semelhantes a um pen drive e carregados por porta USB. Servem para inalar óleos com componentes de nicotina e derivados do cannabis, através de cartuchos de refis descartáveis, inseridos nos dispositivos.
Seus componentes tóxicos (em quantidades 5 a 15x maiores que no cigarro convencional) agridem o pulmão e podem, em pouco tempo de uso, levar a uma síndrome denominada EVALI (E-cigarette or vaping-product associates lung injury).

Trata-se de uma pneumonia inflamatória, extensa e grave, cujos sintomas são caracterizados por perda de peso, febre e calafrios, náuseas e dores abdominais, tosse, falta de ar, dor à inspiração e raramente sangramento pulmonar. Dos casos que chegam ao pronto socorro, 65-70% são internados em UTI e 15-30% deles necessitam de ventilação mecânica.
Em 2019, foram reportados 2807 casos nos EUA, que culminaram em 68 mortes, na sua maioria de adolescentes e adultos jovens.
Outra preocupação que precisa ser lembrada é o risco das baterias explodirem, causando de queimaduras a perdas dentárias.
Os cigarros eletrônicos tem forte apelo visual, mais de 15000 aromas, tudo feito para seduzir o consumo pelos jovens. No entanto, precisamos alertá-los de que não deixam de ser cigarros, com o mesmo ou até maior risco para a sua saúde.
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